sexta-feira, 22 de maio de 2015
Para que somar, se a gente pode dividir?
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Pra não dizer que não falei sobre a amizade...
Dentre todas as coisas que considero importantes nessa nossa caminhada, sem dúvida, a amizade é uma das mais imprescindíveis.
Agradeço a Deus por conhecer muita gente, ter vários colegas e partilhar um network razoavelmente significativo. Agradeço, entretanto, muito mais por ter sido abençoado com a dádiva de ter amigos.
E diferentemente do que um dia pensei, tenho muitos amigos. Com o tempo aprendi que as situações difíceis pelas quais passei nunca afastaram meus amigos, apenas os selecionaram.
Aprendi também que cada pessoa é especial e única, consequentemente possui características intrínsecas. Saber compreender e aceitar a particularidade do outro é essencial na construção de um relacionamento salutar, verdadeiro e duradouro.
Há aqueles que constantemente estão fisicamente presentes, amigos que fazemos questão de estar ao nosso lado sempre que possível; outros, todavia, vez ou outra, simplesmente somem - às vezes por semanas, meses ou anos - , mas quando acontece o reencontro parece que nunca se distanciaram. Talvez porque mesmo que tenham seguido destinos diferentes, nunca se esqueceram das suas origens e de que um dia caminharam lado a lado; há amigos de infância, aqueles que invocam nossos nomes no diminutivo, mas que foram essenciais ao nosso crescimento; há, outrossim, amigos virtuais, pessoas que às vezes sequer conhecemos pessoalmente, apesar disso, em algum momento se fizeram presentes em nossas ocasiões mais solitárias.
Há também os ex-amigos, aqueles que nos ensinaram - amiúde de forma dolorosa - o que não deve ser feito. Não poderia me esquecer daqueles que já partiram e deixaram, além da aflição e saudade, a reflexão sobre a finitude.
Meus amigos possuem os mais diversos gêneros, cada um tem sua característica marcante. Uns gostam de falar, outros preferem ouvir; há os que sempre recorro quando me sinto necessitado, bem como aqueles que tenho prazer em poder ajudar. Alguns tem metade da minha idade e outros mais que o dobro. Todos possuem qualidades e valores que me proporcionam admiração e orgulho. Não obstante, tem sim seus defeitos e imperfeições.?
Talvez a amizade se manifeste a partir do momento em que ambos saibam reconhecer suas virtudes e falhas e, acima de tudo, respeitá-las.
A vocês, meus amigos, minha gratidão pelo companheirismo e lealdade, da mesma maneira desejo toda felicidade do mundo a vocês, pois são merecedores!
Texto escrito em março de 2015. Publicado no Jornal Imprensa do Cerrado, edição número 74.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Algumas coisas devem apenas ser sentidas, jamais entendidas.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Soneto a uma libriana
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
Soneto de mim mesmo e dos amores que (tive)
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Faz tanto tempo, mas parece que foi ontem.
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Linchar Zúñiga e estuprar sua filha pequena não trará Neymar de volta a essa Copa.
Gostaria, primeiramente, deixar claro que acredito no esporte como fator fundamental na formação de valores sociais, morais e éticos. Bem como no seu papel no desenvolvimento da sociabilização dos desportistas e, sem dúvida, nos benefícios psicológicos e físicos dos seus praticantes e apoiadores.
Em segundo lugar, quereria manifestar minha torcida na recuperação do cidadão Neymar Júnior, o qual, segundo Galvão Bueno, "joga muito esse menino Neymar"!
O que me motivou a escrever essa breve e simplória reflexão foi a reação de grande parte da população brasileira após a confirmação da fratura e consequente afastamento do jogador da Copa. De início (e bem de início mesmo: em menos de três minutos foram mais de 550 mil mensagens só no twitter) houve comoção e mensagens de apoio. Até aí, tudo bem. Aliás, atitude positiva. Logo em seguida - o que me deixou triste e envergonhado - foi o fato de vários e vários brasileiros terem sido tomados por um ódio mortal contra o jogador Zúñiga e seus familiares, chegando ao ponto de alguns internautas ameaçarem sua filha, de apenas dois anos, de estupro e morte. "que tal estoramos (sic) a coluna da sua filha?" e "Menina vai ser estuprada", por exemplo. Palavras racistas também enfeitarem esse triste episódio.
Linchar Zúñiga e estuprar sua filha pequena não trará Neymar de volta a essa Copa.
Alguns podem argumentar que são só ameaças, que isso nunca se concretizará. Prefiro não arriscar, em julho de 1994, o zagueiro Andrés Escobar foi morto ao retornar a seu país após a Colômbia ser desclassificada da Copa do Mundo. Ele foi responsabilizado pela saída da equipe ainda na primeira fase por ter feito um gol contra em jogo com os Estados Unidos, donos da casa. Morto. Por causa de um gol contra.
Acima descrevi os fatos. Qualquer cidadão que tenha uma TV, acesso a internet e interesse no assunto já sabe disso. Nenhuma novidade. O que me fez refletir foi o motivo de tudo isso, por quê?
Após ler alguns artigos, pesquisar e olhar o mundo à minha volta constatei, mais uma vez, algo triste, lamentavelmente negativo:
Infelizmente, vivemos hoje em uma sociedade praticamente vazia de valores éticos e morais, de conceitos e de tradições. Sendo assim, o grande ídolo, não é mais um escritor, professor, cientista, etc.; mas sim, um jogador de futebol, um vencedor do Big Brother, uma modelo de passarela.
Sinceramente, nada contra a pessoa Neymar Silva Santos Júnior. Pelo contrário, admiro sua trajetória e sua luta. Se está onde está, fez por merecer. Tenho, todavia, certa resistência em aceitar o status de figura/símbolo/mito Neymar como ídolo. No futebol, sem dúvida, é uma pessoa de destaque. Mas nosso Brasil, país continental, rico por natureza, onde há tanta diversidade se resume a futebol? É sério isso? Seria mesmo o futebol o verdadeiro grande propulsor do patriotismo, com aceitável funcionamento apenas a cada quatro anos?
Não é que eu não goste de futebol, mas já gostei mais. Quando criança, já pensei em ser jogador profissional. Cresci, estudei e adquiri conhecimento suficiente para ter senso crítico. Hoje olho e consigo entender essa carência que sofremos. Precisamos de ídolos, pessoas que nos inspiram, isso é humano. O problema surge quando nosso conhecimento é limitado e qualquer um que a mídia exalte serve como "tapa buraco". Falta-nos educação.
Um belo exemplo do que quero dizer foi uma competição promovida pela rede de TV aberta SBT: "O maior brasileiro de TODOS os tempos". A votação foi aberta ao público brasileiro!
Listarei alguns dos nomes da lista:
72º Michel Teló e 89º Tom Jobim. Não conheço nada sobre Michel Teló, exceto uma única música que não é sequer de sua autoria com o refrão: "Nossa!/ Nossa! Assim você me mata!/Ai se eu te pego". Vamos falar um pouco de Tom Jobim? Não, não precisa! O nome Tom Jobim já fala por si próprio. O cara em toda sua vida, como músico e compositor, nos deu dezenas de verdadeiras obras primas. Ao lado de Vinícius de Moraes (que aliás, não entrou para lista!) cantou a música brasileira mais executada no mundo: "Garota de Ipanema", cujos versos "Moça do corpo dourado/Do sol de Ipanema/O seu balançado é mais que um poema/É a coisa mais linda que eu já vi passar" contrastam bem com a do 72º MAIOR brasileiro de TODOS os tempos.
50º Rogério Ceni e 66º Carlos Chagas. Sou são-paulino, admiro o trabalho do goleiro, mas me desculpe, não é possível que os brasileiros elegeram um goleiro como o 50º maior brasileiro de TODOS e Carlos Chagas como 66º! O trabalho de Carlos Chagas e sua vida dedicada à pesquisa salvou e salva milhões de seres humanos! Não precisa comentar, né?
De Brinde, mais alguns dos maiores brasileiros, segundo os brasileiros:
83º JOELMA (canta horrores!)
81ª DATENA ("Põe na Tela!")
75ª CLAUDIA LEITE (Também conhecida, agora, como Galinha Pintadinha)
54º RR SOARES (É RR e não R$!)
49º GUGU LIBERATO (Meu pintinho amarelinho!)
44º TIRIRICA (Pior que tá não fica!)
42º LUAN SANTANA (Quem é Luan Santana?)
40º XUXA (Xuxa, é sério?)
39º RODRIGO FARO ( Ahhhh, meu Deus!!!)
21º EIKE BATISTA (Alguns investidores o amam!)
20º adivinhem quem é! Claro, NEYMAR!!!
Deixo claro, nada contra nenhum dos nomes acima. No entanto, entendo que alguém para ser lembrado como MAIOR brasileiro ou como ídolo deve deixar algum legado para a humanidade. O caminho que trilha deve conter sementes que servirão de fonte de inspiração e prosperarão em bons frutos à humanidade.
Ética, moral, bons costumes, intelecto, cultura, generosidade, amor ao próximo parecem ser valores que estão em segundo planos em nossa atual sociedade. Valoriza-se demasiadamente coisas efêmeras, produtos e bens de consumo vendidos pela mídia. Quando não alcançamos esses bens (poucas vezes alcançáveis) surge a dor, o sentimento de impotência e a revolta.
Creio que tenhamos que abandonar nossa ignorância e caminhar sentindo ao verdadeiro conhecimento. E esse caminho só é possível por meio da educação, com ou sem Neymar, com ou sem o Hexa!
Fernando Arataque Filho.
quarta-feira, 23 de abril de 2014
FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM.
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Olho por Olho
Vamos aos fatos. Um adolescente negro foi espancado, amarrado pelo pescoço com um cadeado de bicicleta e deixado lá, nu.
O comentário da jornalista do SBT Rachel Sheherazade e seus ecos foram o que me motivaram a escrever sobre o assunto. Em seu comentário, a jornalista inicia suas palavras de forma preconceituosa e irônica: “O marginalzinho amarrado ao poste era tão inocente...” e finaliza lançando uma campanha: “faça um favor ao Brasil, adote um bandido!”, ridicularizando os defensores dos direitos humanos.
Os comentários que acompanhei via internet, em vários sítios, eram diversos. No entanto, assustou-me a grande parcela que apoiava a ação dos “justiceiros” e aplaudia o comentário descabido e infeliz da apresentadora.
Primeiramente, quero deixar bem claro que sou a favor da legítima defesa ao cidadão, bem como a liberação ao porte de arma aos civis. Isso pode soar estranho aos mais desinformados. Mas explico melhor: a defesa é um direito inato ao cidadão, garantida constitucionalmente; quanto ao uso de armas de fogo para tal defesa de direito, depois escrevo melhor sobre o assunto, mas já adiantando a conclusão a respeito, o desarmamento civil não diminuiu índices de criminalidade em NENHUM país do mundo.
Não, eu não sonho com uma sociedade na qual todos portem uma arma e na menor das intrigas resolva o problema com dois disparos. Quero uma sociedade que tenha Estado (justo e igualitário) e povo (não plateia).
Voltando ao caso do menor negro. Se ele roubou ou teve a tentativa de furto frustrada, estava errado? Claro, óbvio, sem sombra de dúvidas! Isso dá o direito de um grupo de jovens de classe média, autointitulados de “justiceiros da moto” pegaram o adolescente negro, o espancarem e o amarrem nu em via pública? É mais que notório que NÃO!
Ah, mas o cara estava errado, infringindo a lei, é um preto vagabundo, favelado - diriam os desmiolados com cultura e senso crítico formados a partir de novelas e realitys shows.
A questão é complexa, delicada e requer uma análise profunda dos fatos, ações e consequências.
Não vou buscar o histórico de vida desse adolescente preto (preto é cor, negro é eufemismo para preconceito encubado!). Não vou dizer que são altas as chances de ele não ter tido acesso a estudo público de qualidade, que o Estado se omitiu quando ele, talvez, tenha sofrido violência policial ou que, quem sabe, ele pode ter se sentido um sub-humano quando um dia tentou seguir o caminho reto e foi ridicularizado e humilhado por ser negro e estar vendendo queijinho ou óculos falsos nas praias e calçadas de Copacabana, depois de gastar 4h do dia só para sair e voltar para “casa” no eficiente transporte público brasileiro. Esse mesmo preto que talvez não tenha pais. Pode ter perdido o pai que, ao voltar pedalando para casa, foi atropelado por um filho de um (ex?) bilionário e quem sabe sua mãe morreu de dengue na fila do SUS. Talvez ele tenha se cansado de assistir aos familiares perderem suas vidas em desmoronamentos, à espera da chegada do Programa Minha Casa Minha vida (irônico, não?!). Ou quem sabe os avós desse preto desgraçado, marginalzinho – como diria Rachel Sheherazade - , tenham saído do agreste sertanejo nordestino cansado da ausência do Estado, da fome, da sede. E quem sabe, por um milagre de Deus, esse pobre preto possa um dia ter tido um momento de reflexão ao ler que o Governo Brasileiro investiu, em Cuba, mais de 2 BILHÕES com o Programa mais Médicos e na construção do Porto de Mariel. Quem sabe esse preto tenha entendido que Cuba, país socialista, é um bom lugar, porque o Governo está “investindo” lá, e não aqui, nosso dinheiro. Quem sabe ele tenha pretendido não roubar, mas como dizem os socialistas: dividir riquezas.
Não, eu não tenho a intenção de sensibilizar ninguém. O que quero é que o cidadão pense, analise e reflita antes de comentar: “bandido bom é bandido morto”, “menos um”, “vai roubar no inferno”, “senta no colo do capeta”... Repito, ele estava errado ao cometer uma infração? Sim! Mas isso não dá o direito de ninguém, além do poder judiciário, julgá-lo. Isso não dá o direito de três ou quatro pessoas que tiverem, talvez, uma infância confortável, regada a todinho e que elaboram o conceito de justiça por meio de horas e horas assistindo Liga da Justiça e Capitão América a captura-lo, espanca-lo e amarra-lo nu na rua. Isso é volta à barbárie. Isso é inaceitável.
Quanto ao comentário infeliz e néscio da apresentadora do SBT, constitui, em minha opinião, um desfavor à sociedade. Estudo e instrução ela tem, claro. Se quisesse, poderia levar o assunto a uma análise mais profunda e procurar soluções e alternativas aos problemas ao invés de parabenizar os criminosos que fizeram “justiça” com as próprias mãos. Sim, criminosos, infringiram o artigo 129 do Código Penal Brasileiro.
Vai uma reflexão aos que apoiam a iniciativa dos “justiceiros”. Eles viram uma infração sendo cometida, certo? Em suas mentes, julgaram aquilo errado e instantaneamente resolveram agir, certo? Subiram em suas motos e deram uma “lição” naquele preto infeliz. Já pensaram se essa onda se propaga?
Eu fico extremante chateado quando alguém não apto/licenciado estaciona em vaga destinada a deficiente físico. O que eu devo fazer? Descer do carro, esmurrar a cara do cidadão, quebrar suas pernas, deixa-lo paraplégico e ensinar, desse modo, que não se deve estacionar em vaga para deficiente?
Ou quando vejo alguém bebendo e dirigindo, devo atropelá-lo, descer do carro, pegar uma garrafa de vodca, batê-la inúmeras vezes em sua cabeça e dizer que não se pode beber e dirigir?
Entende que o problema é grave? Ao se aceitar e apoiar esse tipo de conduta, abre-se espaço para condutas diversas e divergentes. Isso porque a justiça com as próprias mãos parte de um julgamento particular, íntimo e sem base legal. E, obviamente, cada cidadão tem um julgamento diferente.
Gostaria de ver “justiceiros” cerceando a casa de políticos corruptos, amarrando, espancando líderes de desviam dinheiro da merenda escolar, do SUS, da Segurança Pública...
Bater em preto pobre que rouba bicicleta é fácil, né? Combater quem rouba a Nação há milhares de anos, ah... deixa pra lá. Rouba mas faz. Logo tem Copa, vamos nos divertir!!! Opa, tem novela nova começando e o BBB tá esquentando...
domingo, 29 de setembro de 2013
Programa Mais Médicos: Fatos e Números que o Governo não divulga
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Sabe, a vida é cheia de surpresas e também armadilhas. Não há um mapa no qual diga "aqui é confiável, vá em frente, ou "ei, volte, aí é perigoso"! Em nossa estrada, cada passo é uma decisão e certamente terá consequências. Talvez saber viver seja simplesmente caminhar, sem medo, sem receio, com ou sem companhia. Talvez ser feliz seja aceitar. Aceitar erros e acertos, aprender com aqueles e crescer com estes.
Mas uma coisa não se pode perder, a FÉ. Não somente a FÉ em um ser superior, o qual rege o universo, mas a FÉ em si mesmo. É acordar todo dia, agradecer a Deus pela oportunidade de poder abrir os olhos e saber que esse dia é único, e o mais importante de nossas vidas. É dormir sonhando com um objetivo e acordar com determinação para realizá-lo. É saber que nada cai do céu. Embora vivamos sempre pedindo, a ele, proteção e saúde.
Resumindo, é fazer nossa parte e deixar que as coisas aconteçam. E ficar atento às oportunidades e sinais, que as vezes não damos a devida atenção e chamamos apenas de coincidência...
domingo, 14 de julho de 2013
“País rico não é país sem pobreza”. País rico é país sem corrupção!
Eu em entrevista à rádio CBN |
Texto publicado no mês de junho no Jornal "Imprensa do Cerrado", edicção nº 59 de 2013.
quarta-feira, 27 de março de 2013
Brasil: um país de todos?
Até quando vamos ter de nos submeter às humilhações nas longas filas dos órgãos públicos? Até quando vamos ver o Governo nos roubar descaradamente enquanto milhares de brasileiros morrem todos os dias nas filas do SUS? Até quando vamos ver nossos representantes CORRUPTOS desviando o dinheiro público em obras superfaturadas? Até quando vão investir BILHÕES em estádios enquanto nossas escolas caem aos pedaços? Até quando vamos aceitar um DEPUTADO custar mais de R$ 166 mil mensais aos cofres públicos ao passo que um PROFESSOR recebe um salário que mal dá para se sustentar? Até quando você vai ficar aí parado reclamando em constante inércia?
Ativismo virtual não é o bastante. Está na hora de sair às ruas e lutar por nossos DIREITOS! Está na hora de mostrar que o PODER emana do POVO! Está na hora de aprender que os políticos devem nos servir, e não nós a eles.
domingo, 19 de agosto de 2012
Não aponte o dedo, estenda a mão!
Apontar o dedo, julgar as ações alheias é fácil, condenar, mais ainda. Buscar entender as circunstâncias e o contexto como um todo, no entanto, requer dedicação, esforço e paciência. E, cá entre nós, quase ninguém se preocupa com os outros no sentido de somar. Pelo contrário, muitos utilizam a desgraça alheia como uma forma de subtrair a própria. Por isso não é tão custoso sair apontando os desacertos dos outros. Todavia, poucos são os que se importam de fato e procuram ajudar, estender a mão.A estes, muito obrigado; àqueles, que Deus lhes dê tudo em dobro!
quinta-feira, 15 de março de 2012
Em algum momento da vida, vamos ter que parar e analisar nossas ações. Muitas das vezes, destorcemos a realidade a fim de se evitar o sofrimento. Isso não significa que sejamos fracos ou covardes. Pelo contrário, isso é natural. Consiste em um mecanismo de defesa do aparelho psíquico, segundo Freud. Inconscientemente suprimimos alguns desejos que não são socialmente aceitos. É uma verdadeira guerra do aparelho psíquico. O ID - regido pelo prazer - deseja algo e quer satisfação. O SUPEREGO - regido pla realidade - freia esse impulso e dita as regras, é ele quem diz o que pode ou não. O trabalho administrativo fica por conta do EGO - uma espécie de juiz do inconsciente. Essa batalha entre querer e poder, moderada pelo Ego, gera - muitas vezes - uma angustia sufocante.
segunda-feira, 12 de março de 2012
A ingratidão desmancha a afeição
"Nós, humanos, usualmente condicionamos nossos sentimentos de amor a alguma coisa. Nos casos mais nobres à pura e simples correspondência. Se somos correspondidos em nossos sentimentos, o amor segue frutífero e, em geral, 'a ingratidão desmancha a afeição'" (Terry Lynn Taylor)
É com sempre lembrar que a barriga não dói uma única vez. As máscaras caem, cedo ou tarde... Não obstante, muitas pessoas são legais enquanto somos úteis. Poucas as pessoas e as vezes em que recebemos algo em troca de um esforço, grande ou pequeno. Isso não quer dizer que se deve agir esperando retribuição. No entanto, é natural esperar da outra parte um mínimo de bom senso, caráter ou consideração. Se essa falta persiste, cria-se uma sensação de que mundo é, de fato, movido apenas por interesses. Desfaz-se com o tempo o ideal de lealdade, amor, amizade, carinho e respeito. Com isso, passa a vigorar o "olho por olho, dente por dente", "vale quanto pesa" (...)
Creio que a vida e felicidade não se resumam apenas a poder, status, dominação! Não são poucos os que esquecem que do valor das pequenas coisas, detalhes que fazem diferença.
Seguir em frente e acreditar que um dia tudo que fazemos (de bom ou ruim) será pesado, medido e cobrado ou restituído é o melhor caminho a se seguir. A caminhada não pode parar por mais árduo que seja o caminho. A vida não se resume a derrotas ou vitórias. A vida não se resume a festivais, como diria o poeta.
Enfim, de nada adianta vencer o mundo se você, no fundo, perde para si mesmo...
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
ISO 9002
ISO 9002
É estranho e ao mesmo tempo cômico como o passado nunca passa. Por mais que as horas e os dias passem, o ontem sempre insiste em se fazer presente. Às vezes uma música, imagem ou um simples pensamento é capaz de gerar nostalgia muitas vezes doce, muitas vezes amarga.
Amigos que em certa etapa da vida chegamos a pensar que não fossemos capazes de viver sem eles, não raramente, afastaram-se de nós. Aquela amizade que era eterna esvaiu-se com o tempo, com a distância e indiferença. O grande amor da nossa vida não passou de paixão. Murchou como as rosas que simbolizaram um dia o amor de duas almas que por um tempo se completaram. Não dificilmente restaram somente alguns espinhos... aparados com o tempo.
Alguns de nossos inimigos do passado – hoje - são as pessoas em quem mais podemos confiar. Tabus com o tempo viraram modismo. Princípios muitas vezes ficaram em segundo plano. Certas circunstâncias nos forçaram a fazer coisas que nem em sonhos imaginávamos ser capazes. A vida bate e derruba não por maldade, todavia por necessidade. Não necessidade de fortalecimento. Necessidade de cada dia se tornar uma pessoa mais adaptada às cobranças e aos desafios. Quantas vezes nos vimos sem saída e pensamos estar perdidos? Hoje algumas pessoas entendem que esses momentos foram significativamente importantes para que parássemos de fugir e começássemos a enfrentar nossos problemas.
Com o tempo aprende-se que o infinito sempre acaba. Aprendemos com os nossos erros e com os alheios. Não temos tempo para cometer todos. Quantas vezes seu ombro serviu de consolo a um amigo? Quantos ombros amigos você teve na vida?
Você ainda se lembra do nome do seu primeiro cachorrinho? Da sua professora preferida quando tinha 10 anos? Do seu desenho preferido? Lembra-se do seu primeiro beijo? Da promessa e voto feito na virada de ano? Foram cumpridos? A lista é longa...
E curta, felizmente, é nossa memória. Não é possível, por mais que alguns insistam, criar um fundo de reservas do passado para nos momentos de crise do presente recorrer à reserva pretérita. Todos têm alegrias e tristezas pregressas. Importante é saber discernir uma lembrança de uma tentativa frustrada de “revivência” do que nunca mais voltará. Relembrar não é viver, é puramente relembrar. Feche os olhos, ouça aquela música especial, sinta o cheiro inconfundível daquele perfume, suspire fundo... pronto. Agora abra os olhos e veja o que está à sua volta. Entende? Por mais que certas coisas deixem saudade, devem ficar onde estão: no passado.
No presente, deve-se fazer planos para o futuro e, claro, trilhar caminhos que conduzam à concretização das quimeras tão bem quistas. Todos tem sonhos, muitos lutam para que eles se tornem realidade, poucos percebem quando a batalha chega ao fim. Raríssimos sãos os que estão preparados para a vitória. Sun Tzu dizia que o bom soldado alcança a vitória e busca a batalha, enquanto o mau soldado batalha e persegue a vitória.
Mas o presente não se tornará um dia passado? Claro. Justamente por isso é que se deve fazer o melhor hoje para que amanhã as memórias sejam afáveis.
Sê justo e correto em tuas ações. Faça da empatia um costume. Aprenda a perdoar. Crie o hábito de sempre falar a verdade, quando oportuna. Tenha humildade. Não desperdice seu tempo com atitudes que te fazem ou farão mal. Procure crescer para alcançar os frutos que um dia curvou-se para plantar as sementes. Entre o sim e o não, opte pelo talvez. Cuide de quem gosta verdadeiramente de você. Não se deixe influenciar demasiadamente por aquilo que vê ou ouve. Viva! Ame, chore, sorria. Tome danoninho com os dedos. Divirta-se como uma criança. Abra a geladeira para pensar, mas não deixe que isso congele seu potencial de ação. Mexa-se. Beba, se der vontade, mas com moderação. Tenha sempre equilíbrio na vida. Os extremos podem ser instigantes, mas são pouco duradouros...
Ligue para a pessoa amada e diga a ela o quanto você a considera importante. Confie em você mesmo. Abrace seus pais, assim você estará abraçando você daqui a uns anos. Entenda que o tempo cura, mas também fere. Haja sempre com bom senso e de acordo com seus princípios. Lembre-se de que vivemos em sociedade e isso implica em regras e padrões a serem seguidos. Molde-se, mas não se deixe ser moldado. E o mais importante de tudo, tenha sempre Deus à frente de suas ações. Creia, tenha Fé e saiba esperar. Deus nunca se esquece de seus filhos!
Isso não são palavras de auto-ajuda, são experiências vividas por alguém que já passou por muita coisa na vida. Conheci o céu e o inferno. Errei muito, magoei as pessoas que mais me amaram. Sempre fizeram muito por mim e pouco retribuí. Sempre imaginava estar em vantagem... Pura bobagem. Hoje olho para trás e vejo o quão tolo, vazio e egoísta fui. Aprendi, no entanto, a dar valor às coisas simples da vida. Hoje procuro fazer tudo do modo correto. O mesmo atalho que pode encurtar uma estrada pode desviá-la. Lembre-se: a quem muito é dado, muito será cobrado. Errar enquanto ser/pessoa ignorante é uma coisa; ter sapiência e mesmo assim persistir no erro tem um preço muito alto a ser pago, não vale a pena.
Lembre-se, portanto, sim do passado. Mas não tente trazê-lo para o presente. Construa dignamente sua trajetória de vida. Daqui um tempo, terá orgulho de olhar para trás e dizer que valeu a pena. Não construa um castelo na areia. Arquitete seu projeto de vida e reconheça que grandes obras requerem grandes esforços e longo tempo de construção.
Você não é produto do meio. Você é o que você quer ser e não me venha arrumar desculpas para um possível fracasso. Machado de Assis dizia que o melhor das botas apertadas é o alívio ao retirá-las.
A escolha é sempre sua e as conseqüências também. Pense nisso.
Fernando Arataque Filho
Goiânia, 03 de setembro de 2011.
03h13m
Agora é tarde...
sábado, 27 de agosto de 2011
Antes do fim...
“Eu avisei a todas elas desde o início, sempre deixei nas entrelinhas, sempre disse frases como: - Querida eu preciso lhe avisar, eu tenho um carimbo invisível escrito ‘Cuidado’. Não quero compromisso, nunca me casarei... Apesar dos meus melhores esforços, estou sentindo pequenas rachaduras na minha capa de proteção... Quando reavalio a minha pequena vida e todas as mulheres que conheci, não consigo evitar pensar em tudo o que elas fizeram por mim e no pouco que fiz por elas, como elas cuidaram de mim, se preocuparam comigo e em troca, eu nunca retribui o favor... É... e eu que pensava que tinha o acordo perfeito... O que eu ganhei? Sério?! Tenho algum dinheiro no bolso, umas roupas legais, um carro maneiro à disposição e sou solteiro... Sem compromisso, livre como um pássaro. Não dependo de ninguém, ninguém depende de mim, a vida é totalmente minha. Mas não tenho paz de espírito. E se você não tem isso, não tem nada... Então qual é a resposta? É o que eu vivo me perguntando. O que é o mais importante? Entende o que quero dizer?”
(Alfie)
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Vita ...
30E aqueles que Deus predestinou, também os chamou.
E aos que chamou, também os tornou justos;
e aos que tornou justos, também os glorificou.(Rm 8,30).
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Vita
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Só tu!
terça-feira, 21 de junho de 2011
Nonsense
Sim, várias pessoas vão me abandonar. E a cada nova companhia, serei mais solitário.
Sim, vários espinhos vão me machucar. E cada cicatriz representará uma rosa roubada.
Sim, muitas vezes vou pensar que nada tenho. E sorrirei ao lembrar das pessoas que tive.
Talvez eu nada saiba. Mas eu tenho muita história para contar.
Talvez minhas vitórias sejam pequenas. Mas são minhas vitórias, e me custaram um bucado de suor.
Talvez o destino cobre caro de quem muito tem. Mas eu não tenho medo de pagar o preço.
Talvez a persuasão tenha me proporcionado alegria. Mas eu sou mais forte quando triste.
Não, eu não quero muito. Mas vou lutar até o último dia da minha vida pelo pouco que almejo.
Não, eu não tenho medo de tentar e tentar e tentar novamente. Porque desistir é aceitar o fracasso eterno.
Não, eu não ligo para o que pensam ou falam. Quando mais alto se sobe, menor se parece aos que ficam abaixo.
Eu não quero seguir passos. Não quero passar por essa vida e ser moldado dia a dia por pensamentos alheios, ideologias baratas ou impressões mal impressas. Deixe-me quebrar a cara, a minha e dos outros.
Não se compara um objeto ímpar assim como não se mede um sentimento. Julgue-me como quiser, eu não importo. Não ligo se não tive a "sorte" de conseguir me apegar a ninguém. Ao menos não passo a vida mendigando sentimentos. Não me humilho em troca de alguns instantes de "carinho". Sou fiel a mim mesmo, e isso já é muito. Conviver comigo mesmo não é tão difícil, tenho a consciência de meus atos e consequências. Eu não tenho terceiros para culpar, assim como não tenho a quer dar satisfação.
Vivo a liberdade ao meu modo insólito. Construo um castelo e o destruo sem antes habitá-lo. Eu não me importo com sentimentos alheios. Não me importo em manter um império, conquista-lo basta.
Não espere muito de mim. Não confie em mim. Eu tenho habilidade com as palavras. Eu trago comigo um aviso implícito de "Perigo! Afasta-se!". Carrego uma capa que me protege. Sempre sou em quem fecha a porta e não a tranca. Não saio para comprar cigarros e não volto. Volto, fumo um cigarro e antes que a fumaça se desfaça, de mim só resta a cinza lembrança.
Conquistar é fácil, basta dizer aquilo que querem ouvir. Elogiar. Ouvir o que ninguém dá atenção. Olhar nos olhos... tudo é tão simples. Às vezes é sem graça.
Eu não quero atar as pontas da vida. Quero cortá-las...
Escrito por Dhery Euqatara