"Como é vão sentar-se e escrever se você não se levantou para viver!
(Henry D. Thoreau)"


sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Soneto a uma libriana





















Que sentimento é esse? Por que amar-te tanto?

Diz-me, ó amada, o tens que me encanta?

Não usas véu, mas és santa. Do meu eu és governanta

Não fui santo, dize-me quanto custa a indulgência do meu pranto?



Em meus sonhos és minha, quimera terna traz-me felicidade

Melancólica se faz a realidade. Vives em meu coração

Sempre quiseste bem. Se algum mal lhe fiz, peço perdão

Nunca foi a intenção. Sabes que tens meu amor e amizade



Sei que a mim falta paciência, acredito que ainda há de ser

Geramos boas sementes e juntos as plantamos

Se a vida é justa, bons frutos iremos colher



A mim só resta resignação. Jamais deixar de acreditar

Porque tu és tudo que desejo nessa vida

Deixe estar. Mas eu sei: tem que morrer para germinar




 Escrito por Fernando Arataque Filho, entre a primeira e segunda semana de dezembro de 2014.


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